sábado, 11 de junho de 2011

PIPOCA ....OBA !

  
                              No domingão passado estava um frio "danado" cerca de 13 graus, aqui em Sampa, mas nem o frio pode segurar quem está afim de encarar uma MARATONA, tem que treinar muiiiito.                  

                             Sábado eu tinha feito 27 kilometros e para o domingo estava programada mais 10. Sai cedo de casa, encontrei a turma no parque do ibirapura às 6h45 corri com eles 06 km. Depois fomos correndo até a largada da prova da Caixa e entrarmos na pipoca (pessoal que corre de graça junto com quem pagou) e ai foi uma festa,independentemente de participar da corrida como um "intruso" a organização que promove os eventos sempre nos trata bem, pois, essa turma participa normalmente como pagante, mas de vez em quando não dá. As provas estão muito caras, R$ 80,00 para participar de uma corrida, ASSIM NÃO DÁ, mas mesmo assim, parabéns a toda organização. E nem o frio que fez foi capaz de atrapalhar a quem se pos a correr os10K da Caixa. A corrida aconteceu ao lado do Parque do Ibirapuera, aqui em Sampa. A prova que é válida como segunda etapa da Liga de Ouro de Corridas de Rua, marcou mais um duelo dos atletas brasileiros contra os africanos. No masculino, vitória do queniano Nicholas Kimeli Keter com o tempo de 29min12s. Já no feminino, Sueli Pereira Silva acelerou no final e derrotou as favoritas africanas cravando 33min57s.

                             Segundo ela mesma disse a sua estratégia deu certo. Escolheu marcar as africanas durante quase toda a prova. No final, eu puxou o ritmo e levou a melhor. Ela treinou duro para derrotá-las. Pena que estava muito frio, porque daria para baixar ainda mais o tempo. Agora é voltar todas as atenções para a Maratona de São Paulo, quando quero ganhar novamente", disse Sueli Pereira Silva, do EJA de Jataí (GO). Sueli está em ótima forma. No início de maio venceu o 10K de Goiânia do Circuito Caixa, quando também superou adversárias quenianas.

                                O pódio do feminino teve ainda Ednah Mukhwana (Quênia) em segundo, Catherine Lange Yuku (Tanzânia) em terceiro, Marily dos Santos em quarto e Edielza Guimarães em quinto.

                               No masculino, domínio queniano - O vencedor do masculino comemorou o melhor resultado dele no País. Nicholas Kimeli Keter (Fila) completou os 10 quilômetros em 29min12s e levou o troféu de campeão para o Paraná. Morando desde abril no Brasil, o africano disse que o frio não atrapalhou em nada.

                               No Quênia é assim também no inverno. Treinamos com temperaturas baixas. Foi bom vencer, principalmente contra adversários de alto nível", revelou Nicholas Keter, que superou o atleta do Cruzeiro (MG) Paulo Roberto Almeida Paula por três segundos apenas."Era minha essa corrida. Deixei escapar por pouco. Joguei água no corpo no quilômetro oito e esfriou tudo. Depois disso, eu não consegui fazer uma boa prova. Se estivesse calor terminaria em primeiro lugar", lamentou Paulo Roberto Almeida, que correu em 29min15seg. Em terceiro ficou Gilmar Lopes, seguido por Giomar Pereira e Gladson Barbosa.

                              A Yescom, organizadora do 10K Brasil Caixa, aproveitou a competição para divulgar a Maratona de São Paulo, que será disputada no dia 19 deste mês, com percursos de 10k, 25k e 42.195 metros.

                                      Olha nóis ai na pipoca......

É isso ai...

Fui...

Bons treinos a todos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

MARATONA AQUI VOU EU...


By: Valmir Leôncio da Silva


                              Conforme disse no ano passado treinar para uma maratona realmente não é fácil, esta semana foi "dura", treinos todos os dias sendo que na terça e quinta são técnicos, 18 tiros de 1.000 mts na terça e 8 de 2.000mts na quinta e mais os longões durante a semana, sábado foram 35k que corri na USP Sábado acordei cedo, 5h15 da matina,  estava um frio danado, 10º graus, mas infelizmente como não dá para escolher tempo tive que correr assim mesmo, resultado como a resistência do corpo abaixa muito, depois do treino peguei uma pequena gripe, que não me deixou treinar na semana seguinte (que m.). Fazer o que ? Nós corredores estamos sujeitos a todos os tipos de intempéries, frio, calor, nublado, chuvoso, etc.


                               Mas tudo isso vale a pena, pois a maratona está aí. E correr bem 42, 195 k não tem preço. Quanto a gripe ela faz parte e ela não vai me derrubar na fase final.


É isso aí... depois eu conto como foi a prova...

Fui...

Bons treinos a todos !

domingo, 30 de janeiro de 2011


XIV TROFÉU CIDADE DE SÃO PAULO CARREFOUR VIVER 10 - KM



Chei com o tempo de 47:13, muito bom. Depois eu conto mais


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

SÃO SILVESTRE - Parte II
FOTO DA VITÓRIA

Por: Valmir Leôncio da Silva

                    Hoje pela manhã fui ao Ginásio do Ibirapuera retirar o meu kit de participação da São Silvestre, por incrivel que parece hoje estava muito tranquilo em relalção a ontem, quando passei por lá e estava uma fila danada. Mas independentemente (ufá) desse detalhe, as poucos pessoas com quem conversei estavam indignadas com o que estava ocorrendo, todos sem exceção reclamavam da entrega antecipada da medalha e ainda por cima um detalhe, digamos "sórdido" o isotônico também foi entregue antecipadamente junto com o kit. Talvez estejam querendo que nós corramos com o isotônico para podermos ter uma hidratação "just in time" (no tempo justo). Pelo que fiquei sabendo a revista Contra-relógio recebeu milhares de e-mail protestando o fato. A Verdade é uma só, eu não sei o que vai acontecer na corrida, mas eu já me garanti antecipando a foto que deveria tirar após o término da corrida.


E isso ai....

Fui....

Bons treinos a todos.....

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

SÃO SILVESTRE - UMA VITÓRIA SEM LUTA ?
Por: Valmir Leôncio da Silva

                       Faltam apenas 04 dias para a coroação do sonho de muitos atletas, participar da corrida de São Silvestre. Muitos colegas com quem conversei estão ansiosos a espera da corrida, e olha que muitos deles já participaram de várias São Silvestres. Imaginem eu, que estarei quebrando, desculpem a expressão, "minha virgindade", pois está será minha primeira vez. E a primeira a gente nunca esquece, não é mesmo ? Foram muitas as provas das quais participei este ano, Maratona de São Paulo, Meia Maratona Internacional, Centro Histórico, Aniversário de São Paulo, Meia Maratona de Buenos Aires, Meia Maratona do Rio de Janeiro, 25k da Corpore, Meia de Santo André, São bernardo e por ai vai....Mas pelo que percebo nada se compara a a São Silvestre, aquela "muvuca", isso mesmo, pelo que me contaram é uma "zona" no bom sentido a corrida, muita gente vai realmente para extravasar e literalmente fechar o ano com chave de ouro. Muitos chegam a brigar até com a família, para ficarem em São Paulo, para poderem participar da corrida, isso é uma loucura, mas quem não tem pelo menos um pouquinho loucura.

                           Eu sempre resisti a tentatação de ficar aqui e correr a São Silvestre, mas esse ano manipulei tudo para estrategicamente estar aqui no dia 31, hahahahahaha, (mais um louquinho) só que tenho medo de gostar e querer correr sempre, será ??????? Dessa vez consegui, mas e das outras ? Bom é melhor não pensar e deixar isso para o ano que vem. Mas, além de estar lá na São Silvestre, correndo, participando, se esforçando para melhorar o tempo e chegar ao final da corrida e receber o tão merecido troféu, que para nós, pobres mortais se resume a receber a medalha de participação. Quero deixar bem claro que não estou menosprezando a medalha e sim mostrando o que significa para a maioria, (99%) receber a medalha ao final da competição. Seria como ao final da batalha ser condecorado por mais uma conquista, isso para nós é motivo de orgulho e sem sombra de dúvidas eleva o nosso moral. É fácil confirmar isso, olhe ao final das corridas todos penduram suas medalhas no pescoço, para mostrar que competiram e que conseguiram vencer mais uma batalha, e que de forma nenhuma importa o tempo em que chegaram e sim que conseguiram alcançar mais um objetivo.
                        Mas no meio de tudo isso uma coisa chama a ATENÇÃO, no regulamento desse ano, esta dito no item 4, letra "b" que Kit de participação do evento é composto de:

- Número de Peito (participação) de uso obrigatório.
- Chip de cronometragem descartável (Maiores informações no Manual do atleta virtual)
- Guia de Informações do atleta (Manual do Atleta virtual).
- Manual do corredor.
- Medalha de participação, que será entregue junto ao Kit, visando a segurança de todos na prova.
- Certificado eletrônico (disponível a partir de 30 dias, após a publicação oficial dos resultados).

                     É isso mesmo que vocês leram a medalha será entregue junto com o kit, ou seja antes da corrida, não conheço nenhuma medalha dada a alguém antes de uma batalha, como um combatente vai receber sua coroação antes de iniciar a batalha, e se ele fugir da luta ???? E a satisfação do espírito ao final da batalha??? Será que teremos, inusitadamente, outra "condecoração" ao final ???
                     A palhaçada é tanta que todos os corredores estão revoltados. Tanto que o Rodrigo (amigo da equipe)  escreveu neste blog comentando o assunto:  

" Valmir, poste no seu blog a pouca vergonha que a organização da corrida está fazendo este ano: entregar a medalha de "FINISHER" antes da prova!!! Junto com o kit....
Uma VERGONHA!!!!
Lamentável.... onde está o brilho de conquistar a medalha após finalizar a prova??? E o mérito dos que correram e conseguiram terminar?
Amo correr a São Silvestre, mas se ano que vem continuarem a banalizar a prova, desistirei....
Abraço

Rodrigo "

É, Rodrigo você tem toda a razão, onde está o brilho em conquistar a medalha após finalizar a prova??? Parece que a Rede Globo junto com a Yescon resolveram chamar a todos os corredores de PALHAÇOS. Talvez seja uma homenagem ao palhaço Tiririca. Dessa forma teremos mais de 20 mil Tiriricas correndo a São Silvestre esse ano. Estou achando injusto essa comparação, pois nenhum palhaço acharia correto receber seu cachê antes de realizar seu show.

Bom para finalizar, tem outros corredores chamando a corrida de Simulado, pois ao final voltaremos de mãos vazias para casa.

É isso ai...

Fui...

Bons treinos a todos.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

SIMULADO PARA SÃO SILVESTRE

Por: Valmir Leôncio da Silva

Neste último domingo dia 19 de dezembro participei do meu 3º simulado para São Silvestre 2010, e dessa vez foi com a equipe da Tavares. O aquecimento foi em frente a TV Gazeta e a saida em frente ao MASP - Museu de Arte de São Paulo, como manda o "figurino", as equipes sairam em 03 fases, a 1ª às 6h30, as 6h45 e às 7h00, sai nessa turma. O simulado foi muito interessante, foi montada uma infra-estrutura, com Isotônicos, água na saida e em 02 pontos do percurso. Meu corri com o colega Elias, que aparece se aquecendo na imagem, fizemos um bom tempo, 1h12m. Um dos poucos inconvenientes, foi que o trânsito não parou para nossa passagem. Bom nem tudo é perfeito.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A SÃO SILVESTRE VEM AI.....

forista Rafael, do livro Paulista
Jules Martin - Aquarela sobre papel - USP/MP
(Acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo)

                                         Avenida Paulista em 1891

Parece cedo, pois a maior prova de todos os tempos acontece só no dia 31 de dezembro, mas é sem sombrea de dúvidas a corrida mais esperada por muita gente, vamos conhecer agora um pouco da história dessa prova tão importante:

                             A Corrida Internacional de São Silvestre é a mais famosa corrida de rua no Brasil, dia 31 de dezembro, dia de São Silvestre (data de morte do papa da Igreja Católica, canonizado também neste dia, anos depois, no quarto século da Era Cristã) e de onde vem o seu nome.

                             A corrida tem um percurso atual de 15 km, menos da metade de uma maratona, mas com quase todas dificuldades de uma devido a fatores como o intenso calor do verão brasileiro e os obstáculos geográficos a serem superados pelos participantes. Desidratação e insolação, entre outros, não são fatos raros tanto entre os profissionais como entre amadores, a grande maioria dos participantes.

                              O jornalista Cásper Líbero, um milionário que fez fortuna no início do século XX no setor de imprensa, é o idealizador e fundador do evento. Sua ideia original era utilizar a corrida como meio de promoção de seu jornal. Em 1928, ano da quarta edição do evento, Líbero fundou um dos primeiros periódicos dedicados exclusivamente ao esporte no país, a Gazeta Esportiva, que a partir de então passou a ser a organizadora e patrocinadora oficial do evento, condição que detém até os dias atuais. A corrida tornar-se-ia o principal meio de publicidade daquela publicação esportiva. A primeira edição da corrida foi  em 31 de dezembro de 1925. Dado importante é o fato de que, ao contrário de outros eventos desportivos tão ou mais antigos, a Corrida de São Silvestre nunca deixou de realizar-se, nem mesmo durante a Segunda Guerra Mundial.

                            Originalmente restrita a homens, o regulamento original da competição também previa a participação exclusiva de cidadãos da cidade de São Paulo. Nos anos seguintes, corredores de outras partes do país foram aceitos ao evento, mas somente em 1941 a corrida seria vencida por um corredor de fora do estado de São Paulo: José Tibúrcio dos Santos, de Minas Gerais. Nesta época, a participação de estrangeiros era proibida. É preciso salientar que a regra bania a vinda de atletas estrangeiros para participar, mas não impedia que estrangeiros residentes na cidade de São Paulo (imigrantes) participassem. Nesse contexto, um italiano, Heitor Blasi, foi o único estrangeiro a vencer a prova antes de 1947.


                                 Em 1945 foi liberada a participação de estrangeiros, mas apenas para corredores convidados provenientes de outros países da América do Sul. O sucesso das duas primeiras edições internacionais, no entanto, levou os organizadores a liberarem a participação de corredores de todo o mundo a partir de 1947. Este ano marcou o início de período de 34 anos durante o qual nenhum brasileiro venceria a prova, o que se encerrou somente quando José João da Silva, de Pernambuco, venceu a edição de 1980 (feito que repetiria em 1985).


                              A corrida permaneceria restrita a homens até 1975, quando as Nações Unidas declararam aquele ano como o Ano Internacional da Mulher. Os organizadores da São Silvestre aproveitaram o momento para realizar a primeira corrida feminina no mesmo ano. O evento feminino começou já com livre participação internacional, e a primeira vitória brasileira ocorreria somente na 20ª edição da prova, quando Carmem Oliveira venceu, em 1995.

                               Até 1988, a corrida era realizada à noite, geralmente iniciando-se às 23:30, de forma que os primeiros classificados cruzavam a linha de chegada por volta da meia-noite, mas o ano de 1989 foi marcado por sensíveis modificações no formato do evento. O objetivo era cumprir as determinações da Federação de Atletismo. O horário de início da corrida foi alterado, passando às 15 horas para mulheres e às 17 horas para homens; e a distância a ser percorrida, que variava quase que anualmente (geralmente entre 6,5 e 8,8 km) foi definitivamente fixada em 15 km, o mínimo exigido pela Federação de Atletismo. Naquele mesmo ano de 1989, a São Silvestre foi oficialmente reconhecida e incluída no calendário internacional da Federação.
                             Na edição de 2009, o horário de largada foi novamente modificado. A elite feminina largou às 16:30 e a masculina, às 16:47. O pelotão geral largou no mesmo horário da elite masculina.

                           Para a edição de 2010, uma mudança de percurso vem sendo discutida por conta do aumento anual do número de participantes e também pelo Reveillon de São Paulo que acontece algumas horas após a prova no mesmo local. Por isso ela pode passar a ter seu ponto de largada e chegada no Obelisco do Parque do Ibirapuera.

                           O maior vencedor de todos os tempos é, no momento, Paul Tergat, do Quênia, que venceu a prova 5 vezes (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). Tergat também detém o recorde para a atual distância de 15 km, marcado já em sua primeira participação no evento, de 43 minutos e 12 segundos.


    
Paul Tergat

O útimo Brasileiro a vencer a prova foi Franck Caldeira em 2006, com o tempo de 46 m e 06 s. e de lá prá cá só da Queniano. Em 2006 foi ano, também da Brasileira Lucélia Peres, com o tempo de 51m e 24s.


                           Franck Caldeira


                                                             Lucélia Peres

E se Deus Quiser estarei lá participando de minha primeira São Silvestre. O Tempo que estimo fazer é  1h e 14m, vamos ver se eu vou conseguir. Estou treinando, bastante para isso.

É isso ai, boa sorte e bons treinos a todos

Fui..........

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

18ª MARATONA PÃO DE AÇUCAR
DE REVEZAMENTO

Por: Valmir Leôncio da Silva

                      Uma atrás da outra. Semana passada conforme escrevi neste blog estive participando da Meia Maratona de Buenos Aires, minha 1ª Internacional (de várias, se Deus quiser). E este final de semana participei da Meia de revezamento do Pão de Açúcar, foi sensacional !!! No ano passado, vinha me restabelecendo de uma contusão e resolvi fazer a prova como teste, havia corrida na “pipoca”, quando você corre sem inscrição. Mas este ano foi diferente, vim para valer. A prova de revezamento é muito interessante, pois você pode montar grupos de 02, 04 e oito até atletas para cumprir o percurso de 42.195 metros. Para quem não está participando é uma “zona”. 

                     A prova, que teve início às 7h em frente ao Obelisco, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP), contou com a participação de mais de 32 mil corredores. Corri em dupla com o Erivan (o bigode) que saiu no primeiro bloco, em uma manhã que estava bem fria. O Erivan correu 22.367 metros, enquanto o meu foi de 19.557 m. Na categoria de duplas havia???????corredores, nosso número foi 9034, número de sorte. Nos fechamos nos seguintes tempos:

Erivan : 1º trecho em 00:54:41 - fechando a 1ª passagem em 00:54:41
              2º trecho em 00:46:04 - fechando a 2ª passagem em 01:40:45
Eu:        1º trecho em 00:48:11 - fechando a 3ª passagem em 02:28:56
             2º trecho em 00:42:18 - fechando a 4ª passagem em 03:11:14

Cabe observar que o Erivan correu um trecho maior.

                    Fechamos aprova muito bem, para se ter uma idéia de 355 atletas masculinos que correram em duplas, conseguimos fechar em 31º lugar, com o ritmo de 04:31 p/k, sendo que a 1ª dupla vencedora a da polenghi, fechou com o tempo de 02:19:35, com um ritmo de 03:18 p/k. Outros cologas que sempre correm com a gente como o Israel e o Nivaldo fecharam em 03:17:43 (51º lugar).

                    Considerando que não somos atletas profissionais, conseguimos fechar a maratona de revesamento em um tempo EXCEPCIONAL. Parabéns a todos o que participaram desse brilhante evento.

                     Se você também participou da maratona, entre neste blog e deixe seu comentário com o seu tempo. E Se não participou, participe (rs) fazendo seu comentário.



É isso ai....

 fui...

Bons treinos a todos...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MEIA MARATONA DE BUENOS AIRES

Por. Valmir Leôncio da Silva

                 Uma parte dos Brasileiros que invadiram Buenos Aires

                             Uma das melhores experiências que tive até agora. Minha primeira corrida fora do País, já tinha ido correr em outros estados, mas nunca fora do Brasil. Como dizia o velho comercial  (adaptado) a “Primeira viagem a gente nunca esquece”, realmente foi muito boa, ainda mais sendo em Buenos Aires. 

                             Antes de comentar a corrida, vamos ao pouco mais de “lenga-lenga”. Chegamos na Argentina (eu e minha esposa), quinta-feira a noite, para isso tive que tirar férias, dessa forma pude viajar tranqüilo e aproveitar melhor, sem ter que preocupar com o trabalho. Na Argentina estava um frio dos “Diabos”, menos de 10° (não sou muito chegado a frio), mas para correr não tem nada melhor. Ficamos em um hotel chamado Napoleon, um 03 estrelas, barato e bom e ainda com a vantagem de ficar na Av. Rivadavia, bem no Centro de Buenos Aires. Só para se ter uma idéia, essa rua fica próxima aos seguintes pontos turisticos:

- Rua Florida, uma das melhores ruas de comércio de rua (inclusive com  Mac Donald , para quem gosta, eu não), onde tem Galeria Pacífico (shopping) um edifício centenário restaurado onde antes funcionava uma galeria de arte. Que tem lojas de excelente nível.

Plaza de Mayo, o onde fica a casa Rosada (Palacio de Gobierno De La Ciudad Autónoma de Buenos Aires).

Puerto Madero, onde se localiza o antigo porto de Buenos Aires, hoje renovado e aproveitado em cada canto. e ainda possui em toda uma extensa variedade de espaços gastronômicos e lugares de lazer noturno.
Os docks foram transformados em sofisticados restaurantes e lofts residenciais que conservam (embora modernizada) a antiga arquitetura estilo inglês daqueles anos.

- Congreso Nacional, interessante pela arquitetura e antiguidade dos prédios, não conversei com nenhum politico, mas a situação lá não está nada bem. Quem sabe podemos mandar o "Tiririca" para ajudar e depois nos contar tudo.

San Telmo,  É a mais famosa feira de antigüidades, que reúne desde simples bijouterias e roupas de época até gramofones, relógios e telefones antigos. sempre com artistas de rua fazendo alguma apresentação e dançando tango.

                           Artistas de rua em San Telmo (tá ventando muito)

- La Boca:  La Boca é o antigo porto onde desembarcaram, no início do século passado, um numeroso grupo de imigrantes vindos, na sua maioria, da Itália e da Espanha e alguns de outros países da Europa. O interessante é que lá existem várias casas feitas de zinco e madeira pintadas com o sobrante de pintura para barcos, daí a variedade de cores. A paisagem colorida e ter sido um dos cenários mais populares do tango, dão-lhe um selo próprio, pitoresco e de singular melancolia é um bairro tradicional, de Buenos Aires onde nasceu o Tango e Também do Caminito. Ah! ia esquecendo o Estádio do Boca Juniors,  um dos times mais importantes e populares da Argentina e que inclusive pode ser visitado.

- Etc. etc.. impossivel, contar de todos os lugares.

                             Outro ponto importante a destacar é que em Buenos Aires a locomoção é muito fácil e  barata, até porque nosso real está valendo 2 Pesos Argentino, mas não se iluda, pois em termos de preço, roupas e calçados não são menores que no Brasil (pelo menos eu não achei). Mas uma coisa é certa, se nós não gastamos muito, pelo menos andamos bastante, porque o que se anda aqui, não é brincadeira e muita coisa para se apreciar.

                        Praticando turismo, tem coisa melhor ?
                     Bom, voltando a corrida, quinta, tinha feito um longão logo cedo em São Paulo, sexta, não treinei, e  sábado fiz um treino leve de trinta minutos. Domingo acordei cedo (5h30), pois a corrida estava marcada para ás 7h45 (lá não tem a rede globo). Meu planejamento era pegar o subte (metrô) e ir até a uma estação próxima e depois pegar um táxi. Passei em um café, para tomar o velho café da manhã, pois o restaurante do hotel só começa a funcionar às 7h00. Tomando um cafézinho com "mezalunas" (brioche)  em um restaurante centenário (lá parece que todos são) conheci dois argentinos que, também, iam correr e me convidaram para ir com eles de carro. Saimos ás 7h00, mas, não esquentei a cabeça, por que achei que estava tudo sob controle. Só que as ruas estavam todas "cerradas" (fechadas) como dizem, e tivemos que pegar rotas alternativas, resultado terminei chegando atrasado (7 minutos depois da largada) e acabei largando junto com a turma do "fundão" (pessoal que corre, quase, andando ou que estavam na prova mais para passear). 


                   O que me ajudou foi que o tempo estava muito bom para correr, queria fazer menos de 1h35m. Por isso não desisti e sai "cortando" todo mundo, que nem louco, inclusive chegava a parar em alguns pontos devido ao excesso de pessoas. Só á partir do 5km. que começou a "clarear". Mesmo assim, ainda consegui terminar a prova em 1h36m36s (excelente tempo), com a média de 4'36p/k. Mas independente desses entretempos adorei correr em Buenos Aires e se Deus quiser volto o ano que vem, mas desta vez vou manter o meu planejamento kakakakakakakaka.

A medalhona que muitos não receberam
por que tinha acabado, acho muitos ficaram com duas.

                      O trajeto da corrida feito pelo Garmin

Algumas partes da corrida para saborear.

Se quiser ver o resultado geral click aqui.

É isso ai...

Fui...

Bons treinos a todos.

Próximo desafio: MEIA MARATONA PÃO DE AÇUCAR

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A PRATICA DA CORRIDA
 ALTERA O CORAÇÃO ?
Por: Valmir Leôncio da Silva


                   
                     Adaptações no corpo de quem pratica exercícios de alta intensidade transformam o órgão (CORAÇÃO) em uma SUPERBOMBA e os músculos em grandes produtores de ENERGIA.

                    Na semana passada a Folha de São Paulo publicou matéria em que destacava as mudanças causadas pela atividade física no corpo dos atletas, que vão muito além dos músculos sarados e do baixo percentual de gordura, pois segundo pesquisas feitas por médicos alemães e americanos, publicada na revista científica "Radiology", que mediu com precisão, por meio de ressonância magnética, o coração de 26 triatletas e mais de 26 homens sadios.
                    Entre os triatletas, o que se verificou foi que os ventrículos direito e esquerdo estavam 30% maiores do que no grupo-controle. A espessura das paredes do coração também aumentaram. No ventrículo esquerdo, a parede ficou 15% mais grossa entre os atletas. O volume de sangue bombeado subiu quase 30%.

                    O interessante foi que as mudanças simétricas , os médicos as consideraram como adaptações do corpo aos treinamentos. No triatlo, os treinos exigem força e resistência, o que da um maior impulso às transformações no corpo.

                               O volume maior do ventrículos e a espessura de suas paredes permite que o coração bombeie mais sangue a cada batida. Assim o oxigênio chega de forma mais eficiente às pernas e braços.

                      Segundo Turíbio Leite de Barros, coordenador do Centro de Medicina da Atividsade Física e do Esporte da Unifesp, diz que, com o maior volume de sangue a cada batida, frequência cardíaca em repouso cai até pela metade. "Os batimentos de alguém que não é atleta e tem um coração normal vão a 70 por minuto. Atletas chegam a ter só 35", diz o fisiologista.



                      É bom citar que estamos falando de atletas de competições, com treinamento, muito intenso. O cara que corre no fim de semana não vai ter essa hipertofria (aumento) do coração.

É isso ai...

Bons treinos a todos...

E vamos correr juntos com los ermanos
  
Fonte: Jornal Folha de São Paulo

domingo, 29 de agosto de 2010

MEIA MARATONA DO RIO DE JANEIRO

Por: Valmir Leôncio da Silva


                             O Rio de Janeiro continua lindo, fantástico, maravilhoso, quem pensa no Rio de Janeiro apenas com mortes, drogas e muita bandidagem, está redondamente enganado. O Rio é um estado que tem muito o que ensinar, pois apesar de todos os problemas ele consegue se sobressair, pela sua beleza e pelas pessoas honestas e trabalhadoras daquele Estado, que merece sem sobra de dúvidas todos os bons adjetivos, citados inicialmente.


                            É com essas palavras que gostaria de começar a falar da minha estada no Rio de Janeiro (só para constar não sou carioca) para participar de mais uma meia maratona. Como este é um espaço que objetiva falar de corridas e coisas relacionadas ao esporte, vamos parar de falar do Rio e falar da corrida.

                             A corrida começou no horário exatamente ás 9h00 horas (passou ao vivo na Rede Globo), isso é horário para começar uma corrrida ????? Não cansarei de criticar o horário das 9h00, até porque estou cansado de ouvir que á partir de 10h00 da manhã não é bom praticar atividades físicas ao ar livre. Além do mais estava uma "MUVUCA" terrível em São Conrado, local da largada, pois havia mais de 9.000 inscritos e não havia "baias" para separar os diversos tipos de corredores (andantes, lentos e rápidos), o pessoal ia chegando é como fila indiana ia ficando atrás um do outro (uma enorme "linguiça") sem critério nenhum. Bom, mentira minha, havia pois a elite "A" estava numa boa curtindo láááááááá´na frente. Cheguei na fila meia hora antes e já estava enorme e o calor aumentando. Sai da fila e pela calçada fui avançando literalmente, tentando pegar um lugar melhor.

                              Fui indo aos trancos e barrancos e quando percebi estava no começo da "zona", mas do lado de fora. E ai o que fazer, várias pessoas se acotovelando para tentar chegar na fila, faltavam 10 minutos para começar a prova. com algum esforço consegui chegar até a grade, onde várias pessoas tentavam pular a grade, mas era díficil devido ao número de seguranças para garantir uma boa "imagem" da prova. Aguardei o inicio da prova  e não quis nem saber, não restou outra coisa a fazer do que pular a grade e entrar na muvuca. Foi o que fiz.

                               Comecei esbarrando em várias pessoas que estavam com "placas" de saudações, mas consegui aos poucos passar por elas e ir ganhando "terreno" corria sozinho, agora, admirando a bela paisagem do Rio, rodei uns três quilômetros quando encontrei dois colegas da equipe o Israel e o Nivaldo, fomos correndo juntos por vários quilômetros, o tempo estava muito bom e as pessoas que assistiam e aplaudiam os corredores, fomos passando por São Conrado, Vidigal, Leblon, Ipanema, Ipanema, Copacabana, Botafogo, Flamengo, Largo do Machado e Flamengo, novamente, onde era a chegada. 


                                A Minha meta era tentar baixar o meu tempo de 1:34:52, conseguidos na  11ª Meia Marat. Intl. Corpore da Cidade de São Paulo em abril deste ano. Por isso tracei como meta correr abaixo de 4:30 p/k, muito díficil pois o tempo estava bom quando começou a corrida, mas depois começou a esquentar, haja visto o horário de largada. Com muito sufoco consegui fechar a prova com o tempo de 01:36:50, o que dá uma média de 4:35 p/k, um pouco acima do que eu pretendia. Considerando ainda que fiquei em 672º lugar, o meu resultado pode ser bom ou ser ruim. Se comparado com o 1º colocado poderia ficar chateado, pois o queniano vencedor o JOSHUA KIPRUGUT KEMEI, fez o tempo de 01:04:02, com a média de 3:02 p/k. (buáááááá´), mas se compararmos com o FRANCISCO que ficou em 8872º lugar e fez o tempo de 03:50:46, com a média de 10:56 p/k, poderia ficar muito contente, mas esse não é o meu objetivo. Meu objetivo é competir comigo mesmo e conseguir ultrapassar meus próprios limites.

                                          Na fotos de baixo eu e o Israel no mesmo "compasso" 


Eu, o Nivaldo e o Israel

A nossa classificação ficou assim:

Eu, 01:36:50
Israel, 01:37:20
Nivaldo, 01:40:06

                      Correr é isso ai, nem sempre é exatamente como nós queremos, mas vou continuar treinando para no meu próximo desafio a meia de Buenos Aires dia 22 de setembro conseguir quebrar mais esse tempo. 
Minha gata



É isso ai....

Fui....

Bons treinos a todos...

E que venha Buenos Aires....        

domingo, 15 de agosto de 2010

CORRENDO NA RUA
Por: Valmir Leôncio da Silva


                      Para quem acompanha meus comentários, já disse várias vezes neste blog que procuro treinar sempre em parques da cidade de São Paulo. Terças e quintas estou no Parque do Ibirapuera aos sábados na USP, e de vez em quando nos parques da Aclimação e Independência (Museu do Ipiranga).

                      Mas as vezes não dá para ir um parque treinar,olha que moro próximo a todos esses parque que citei, cerca de 9km em média, mas o problema aqui é outro...é o trânsito, que é "infernal", só para se ter uma idéia uma ida a um dos parques que demoraria em média de 15 a 20 minutos acaba demorando mais de 40. Pense bem, 40 para ir e mais 40 para voltar, mais o tempo para arrumar um lugar para estacionar, já viu, né? A coisa complica.

                     Então o que fazer???? Poderia ir a acadêmia onde treino, mas não gosto de correr em uma esteira. Por tudo isso e, também, porque gosto, acabo treinando na rua. E é ai que mora o perigo, pois treinar na rua exige muita ATENÇÃO !!! 

                      Para começar...parei de curtir minhas músicas no MP3 (meu ultrapassado, mas é meu!) e não adianta usar o fone apenas em um ouvido; a atenção fica dividida e a gente acaba "esquecendo" que está correndo e fica "viajando" as vezes com algúma música que nos traz algumas lembranças. Dessa forma peço a você que não use fones de ouvido no seu treino entre carros e motos; deixe para ouvir música quando estiver correndo em algum parque, na academia ou outro local sem trânsito. E se não quiser deixar de ouvir tome cuidado com o volume do som, pois além de prejudicar a audição, ouvir música muito alta nos treinos coloca em risco sua segurança, pois lhe impede de escutar sons que podem indicar perigo. e se não conseguir correr sem os fones, corra na esteira.



                     Outra dica é correr na contramão de direção aos carros, para poder ver o tráfego no seu campo de visão e garantir a antecipação de problemas que possam vir a ocorrer. Procure ainda usar roupas claras e chamativas; procure correr sempre na calçada e sempre atento ao fluxo de veículos. Pare e olhe para todos os lados nos cruzamentos, antes de atravessar e tome muito cuidado com os buracos e desníveis do chão.

                     Não pense que o motorista está de olho em você; pelo contrário, em geral nós os motoristas (também sou) não esperamos que venha alguém pela contramão, ainda mais correndo. Evito correr na rua a noite. Se de dia já é perigoso a noite, acho pior ainjda, mas se correr à noite, redobre todos os cuidados. Use roupas reflexivas lanterninha na cabeça (pode acreditar, existe) ou sinais luminosos e  (aquelas tirinhas usadas, por exemplo pelos "lixeiros").

                      Outra coisa importante evite correr em lugares muito poluidos ou ruas movimentadas e em horários de pico, com muitos veículos poluindo o ar. Prefira correr de manhã, quando o ar apresenta menos poluentes; à noite, o ar está mais poluído e seco. Se o ar estiver muito desfavorável, treine na academia (fazer o quê??).

                     Se não tiver jeito de correr na rua altere corridas também na esteira. Na esteira não há a resistência ao vento, ocorrendo um esforço menor do que correr ao ar livre. Na rua, além da força do vento, você tem que fazer toda a força para executar a corrida, poiis ali não tem "moleza" e não podemos contar com o impulso da esteira, ficando dessa forma mais difícil.


É isso ai...

Espero poder ter colaborado um pouco com os colegas corredores

Fui...

Abraços a todos 

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